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Nossa Missão

Nossa Missão: “Resgatar a auto estima e despertar a cidadania das crianças e adolescentes de Boracéia e região, por meio de iniciativas educacionais, culturais e esportivas, visando à criação de oportunidades futuras para o bem-estar de toda comunidade”.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Jornal ´Eco 66

CONHECENDO AS DROGAS
BEBIDAS ALCOÓLICAS – álcool etílico ( etanol) , fermentados ( vinho, cerveja) , destilados( pinga, uísque, vodca)
ASPECTOS HISTÓRICOS: Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo  de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6000 a.C, sendo, portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistindo por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos fatores responsáveis pela manutenção do hábito de beber, ao longo do tempo. Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como, por exemplo, o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na idade média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas em sua forma destilada. Nessa época, esse tipo de bebida passou a ser considerado um remédio para todas as doenças, pois, dissipavam as preocupações mais rapidamente que o vinho e a cereja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor, surgindo, então a palavra uísque ( do gálico usquebaugh, que significa “ água da vida”).  A partir da revolução industrial, registrou-se aumento na oferta desse tipo de bebida, contribuindo para um maior consumo e, conseqüentemente, gerando aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema decorrente do uso excessivo de álcool.
ASPECTOS GERAIS:
Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é o considerado uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central, provocando mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência. O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelos quais ele é encardo de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas,  quando excessivo, passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associada a episódios de embriaguez, o consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose, freqüência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo. Dessa forma, o consumo inadequado do álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando altos custos para a sociedade e envolvendo questões médicas, psicológicas, profissionais e familiares.
EFEITOS AGUDOS:
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora. Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes, como euforia, desinibição e loquacidade ( maior facilidade para falar). Com o passar do tempo começas a surgir os efeitos depressores, como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado,  podendo até mesmo provocar o estado de coma. Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoas. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com outra que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está relacionado à estrutura física: a pessoa com estrutura física de grande porte terá maior resistência aos efeitos do álcool.
ÁLCOOL E TRÂNSITO
A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir veículos ou operar outras máquinas. Pesquisas revelam que grande parte dos acidentes é provada por motorista que haviam bebido antes de dirigir. Nesse sentido, o código nacional de trânsito de 1997 foi alterado pela lei 11.705 de junho de 2008, conhecida como “ lei seca”. Pela nova legislação, é proibido dirigir sob a influência do álcool ( nenhuma concentração de álcool por litro de sangue é permitida), ou de qualquer substância psicoativa que determine dependência. A lei prevê penas para os motoristas infratores de suspensão temporária da carteira de habilitação, apreensão do veículo e prisão.
ALCOOLISMO
Como já citado neste texto, a pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva, ao longo do tempo pode desenvolver dependência, condição conhecida como alcoolismo. Os fatores que podem levar ao alcoolismo são variados, envolvendo aspectos de origem biológica, psicológica e sociocultural. A dependência do álcool é condição freqüente, atingindo cerca de 10% da população adulta brasileira. A transição do beber moderado ao beber problemático ocorre de forma lenta, tendo uma interface que, em geral, leva vários anos. Alguns sinais da dependência do álcool são: desenvolvimento da tolerância, ou seja, a necessidade de beber maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos; aumento da importância do álcool na vida da pessoa; percepção do “ grande desejo” de beber e da falta de controle em relação a quando parar; síndrome de abstinência ( aparecimento de sintomas desagradáveis após ter ficado algumas horas sem beber) e aumento da ingestão de álcool para aliviar essa síndrome. A síndrome de abstinência do álcool é um quadro que aparece pela redução ou parada brusca da ingestão de bebidas alcoólicas, após um período de consumo crônico. A síndrome tem início 6 a 8 horas após a parada da ingestão de álcool, sendo caracterizada por tremor das mãos, acompanhado de distúrbios gastrintestinais, distúrbios do sono e estado de inquietação geral 9 abstinência leve). Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a síndrome de abstinência grave ou delirium tremens que, além da acentuação dos sinais e sintomas anteriormente referidos, se caracteriza por tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no tempo e no espaço
EFEITOS SOBRE OUTRAS PARTES DO  CORPO
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. As mais freqüentes são as relacionadas ao fígado ( esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose). Também são freqüentes problemas do aparelho digestivo( gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite) e do sistema cardiovascular ( hipertensão e problemas cardíacos). Há ainda, casos de polineurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e cãibras nos membros inferiores
DURANTE A GRAVIDEZ

O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer conseqüências para o recém nascido, e, quanto maior o consumo, maior o risco de prejudicar o feto. Dessa forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação, como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebê através do leite materno. Cerca de um terço dos bebês de mães dependentes do álcool, que fizeram uso excessivo dessa droga durante a gravidez, é afetado pela “ síndrome fetal pelo álcool “. Os recém nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores ( sintomas que lembram a síndrome da abstinência) as crianças gravemente afetadas, e que conseguem sobreviver aos primeiro momentos de vida, podem apresentar problemas físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com a gravidade do caso.


DICAS DE VIDA SAÚDAVEL
1- Respirar mais profundamente: A verdade é que o sangue precisa de oxigênio. Respiração profunda amplia a clareza da mente e dá mais saúde física. Faça isto, calmamente, durante alguns minutos por dia. Diante de ar livre e puro, na medida do possível.

2- Dar folga para o estômago: Seu estômago é um dos seus amigos mais importantes. Não se empanturre. Dê descanso ao estômago. Coma para alimentar-se. Não se intoxique.

3- Abrir espaço para a qualidade de vida na rotina diária: Não deixe para depois de amanhã a melhora que pode produzir e estabelece hoje. A qualidade de vida é uma planta que a gente tem que regar todo o dia.

4- Fazer periodicamente uma auto-avaliação: Verificar regularmente, item por item, o grau de coerência que você já atingiu na vivência do seu ideal ecológico, identificando de que modo pode continuar auto-aperfeiçoando-se e avançar cada vez mais.

5- Restringir o consumo de remédios: Tome remédios só quando for de fato necessário. Prefira terapias complementares, como homeopatia, acupuntura, do-in, naturismo. Os laboratórios químicos induzem ao consumo de remédios não só desnecessários, mas prejudiciais.

6- Comer menos carne: Afaste-se, gradualmente, do processo de massacre diário dos animais para o mercado de carne. Há outros motivos. A carne vem com hormônios, conservantes e toxinas que a tornam alimento pouco saudável. Por seu lado, a carne de peixe pode acumular, com a poluição, metais pesados despejados nos rios. Diminua a carne, e se quiser proteínas animais prefira leite, queijo, ovos. Pense em uma alimentação mais vegetariana.

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