Já reparou que estamos o tempo todo colocando condições para a felicidade? Normalmente, elas estão baseadas em modelos externos que parecem universais, mas na realidade, não servem para ninguém. Pesquisas mostram que os ícones mais comuns que compõem o ideal de uma vida perfeita são responsáveis por apenas 10% de nossa sensação de felicidade. Por que será que continuamos correndo atrás deles? Conheça a seguir os mais comuns e suas fragilidades.
SER RICA: na sociedade de consumo, é ter acesso e poder para acompanhar as últimas tendências da moda, da tecnologia, da beleza, do lazer, enfim de todas as esferas da vida. Não é exagero dizer que nos dias de hoje a expressão da identidade das pessoas está vinculada ao adquirir. Apesar de o dinheiro dar acesso a um ideal de vida vendido pela mídia e pela publicidade, ele não é um elixir para a felicidade.
FAMA : Sem dúvida é um item fundamental nesta sociedade de imagem e do espetáculo. È um eficiente mecanismo para que os anônimos ganhem voz e daiam do anonimato, mesmo que para serem esquecidos logo depois. “ A fama passa a sensação de que somos queridos, amados, invejados, principalmente, de que não estamos sozinhos, de que há sempre alguém nos olhando.
JUVENTUDE: Hoje manter-se jovem pelo maior tempo possível não é um devaneio. Cirurgias plásticas, remédios, vitaminas e tratamentos dermatológicos avançados não apenas retardam o envelhecimento como também, principalmente, resgatam a autoestima. Perder juventude, beleza, potência e virilidade nos causam tristeza. Porém, a sabedoria está em valorizar os novos ganhos ( de experiência, conhecimento, maturidade) e tentar equilibrar as duas coisas.
BELEZA: Esse atributo sempre foi valorizado, não é questão contemporânea. A diferença é que, com a quantidade, de recursos estéticos que temos, ela se tornou totalmente manipulável. A beleza deixou de ser um presente de Deus. Para uma sociedade exigente como a nossa, atualmente só é feio quem quer. Por esse raciocínio a pessoa que não preenche os atributos vigentes sente-se excluída da uma sociedade baseada fortemente em imagens idealizadas.
TER ALGUÉM: O conceito do amor romântico também não é novo. Mesmo com a emancipação da mulher e a idéia de que podemos escolher casar ou não, ter filho ou não, o projeto romântico continua forte. É falsa a sensação de que podemos escolher. Pesquisa realizada sobre mulheres solteiras pela empresa Uma a Uma mostra que, no discurso da mídia, ser solteira é sinônimo de fracasso. “ apesar de os formatos efetivos e de as escolhas sexuais serem diversos, os meios de comunicação continuam pregando o ideal românico e a família nuclear como sinônimo de felicidade.
“ A VIDA É COMO AS ONDAS DO OCEANO, AINDA QUE VOCÊ NÃO POSSA CONTROLÁ-LO, PODE APROVEITAR OS DIAS MAIS CALMOS PARA NADAR, BOIAS, MARGULHAR... E OS DIAS MAIS AGITADOS, ATÉ PARA SURFAR, MAS, SE ESTIVER CONTRA A ONDE, VOCÊ TEM UM PROBLEMA “
“ O GRANDE EQUÍVOCO DE NOSSA CULTURA É VALORIZAR MUITO MAIS O QUE NÃO TEMOS DO QUE O QUE JÁ POSSUIMOS”
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