11/09/2012 - TJSP lança a
campanha Doar é legal – a vida é recarregável
“A doação de órgãos é sublime doação de AMOR. Gesto abençoado que devolve
ao próximo o milagre da vida” (Paulo Bomfim)
O Salão dos Passos Perdidos do Tribunal de Justiça de São Paulo foi palco hoje (10) do lançamento da campanha Doar é legal – a vida é recarregável que busca conscientizar a sociedade sobre a importância de doar órgãos, bem como sensibilizar e orientar a população a respeito da possibilidade de contribuir com a continuidade da vida de outra pessoa. O desenvolvimento do Doar é legal – a vida é recarregável só foi possível graças a várias parcerias. Agora, a continuidade da campanha depende além dessas parcerias, do ato mais importante que pode vir de cada um de nós: a ação de doar. "Agradeço aos nossos queridos parceiros: Amaury Jr., RedeTV, Rede Globo, Creci, Rotary club (distrito 4420), Guadalupe Filmes, ABTO, Leo Burnett e atores Gabriela Duarte, Cássio Gabus Mendes, Ana Lucia Torres e Domingos Montagner, cantor Luan Santana e a querida Regina Moraes, que abdicaram de seu tempo para se dedicar a essa causa", disse Claudia Conde Sartori – idealizadora e presidente do Comitê Social e Cidadania do Tribunal de Justiça (CASC).
A iniciativa é o primeiro projeto do CACS, criado em abril, para suprir a necessidade de integração do Judiciário com a sociedade, atuando na promoção e defesa dos direitos humanos, considerando que o Tribunal de Justiça não pode estar alheio às necessidades da sociedade, devendo conciliar o serviço judiciário e as ações sociais. Além disso, considerou-se também os princípios que norteiam a transparência, a responsabilidade social, a cidadania, a inclusão social e a valorização da vida e a necessidade de práticas sociais inovadoras, com ações direcionadas para a população.
Falar da morte assusta.
Viver é algo fantástico e a maioria das pessoas quer ter vida eterna. Mas,
infelizmente, isso não é possível. Entretanto, há pedacinhos nossos que podem
dar a outra pessoa o prazer de enxergar as flores e apreciar o pôr-do-sol; de
tomar um copo de água quando se tem sede; de se alimentar quando se tem fome;
de olhar para sua pele e tê-la reconstruída. Enfim, você pode ter vida mesmo
após a morte. Não terá a vida eterna, mas ela continuará em outras
pessoas. O milagre da vida existe!
Você já parou para
pensar que a vida é recarregável? Já percebeu que o nosso corpo é fornecedor de
vida mesmo após a morte? Não é loucura, isso é realidade! Uma
realidade esquecida, pois não nos passa pela nossa cabeça que um dia
possamos estar em uma fila de transplante de órgãos, ou seja, depender de um
doador.
A primeira pessoa a
apoiar a iniciativa do TJSP foi o presidente da Associação Brasileira de
Transplantes de Órgãos (ABTO), o médico José Osmar Medina Pestana – considerado
o maior especialista em transplante de órgãos do mundo que falou sobre O problema do transplante no Brasil e a doação de órgãos.
Ele afirmou que a família tem que ser avisada sobre a vontade de ser
um doador. O próprio médico Medina já deixou claro à sua família que
deseja continuar a contribuir com a sociedade, doando seus órgãos. Muitos
órgãos são perdidos quando a família ou amigos não sabem do desejo da
pessoa, de doar seus órgãos e salvar vidas.
Medina declarou sentir
orgulho do fato de que no Brasil o assunto é tratado com seriedade; não há
nenhum tipo de irregularidade. Há organização e coordenação do sistema e o
comprometimento da sociedade brasileira e de um grande grupo de profissionais
com excelente formação. Ele afirmou que a Secretaria Estadual de Saúde
acompanha os casos – um a um – e, além disso, há supervisão do Ministério Público.
Outro fato é que a legislação brasileira prevê pena de reclusão ao profissional
que participa de qualquer ato irregular.
No lançamento da
campanha, o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri,
apresentou breve estatística com os números de transplantes realizados no
Estado de São Paulo e salientou a importância da participação da sociedade
civil em ações que mobilizem a população.
Para o governador
Geraldo Alckmin "essa atitude do TJSP vai aproximar mais ainda o Poder
Judiciário da população". Ele falou sobre a importância da campanha Doar
é Legal – A Vida é Recarregável. “Até quando a gente morre pode ajudar a
viver.”
O presidente da
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Barros Munhoz, confessou que
considera o Doar é Legal um dos mais importantes eventos de justiça
participativa por conta do caráter humano e que há no Poder Judiciário
sensibilidade, paternidade e solidariedade que às vezes são esquecidos.
Segundo
o presidente do TJSP, desembargador Ivan Sartori, "a campanha,
além de abranger a população, beneficia os servidores e humaniza o Poder
Judiciário".
Participaram da
solenidade o vice-presidente do TJSP José Gaspar Gonzaga Franceschini; o
presidente da Seção de Direito Público, Samuel Alves de Melo Júnior; o
presidente da Associação Paulista de Magistrados, Roque Antonio Mesquita de
Oliveira; a coordenadora da área de Saúde da Escola Paulista da Magistratura
(EPM), Vera Lúcia Angrisani, representando o diretor; a secretária de Estado da
Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda; o chefe da Assessoria
Polícia Militar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, coronel PM
Renato Cerqueira Campos, representando o comandante-geral; o poeta Paulo
Bomfim; o coordenador da Central de Transplantes, Agenor Spallini Ferraz; o
presidente do Rotary Clube de Praia Grande e governador do Distrito 4420 do
Rotary Club Internacional, Marcos Luiz Zanardo; o diretor administrativo da
Judcred, Cooperativa de Crédito dos Funcionários do Poder Judiciário de São
Paulo, Paulo Carvalho Catelan; o deputado estadual Estevam Galvão de
Oliveira; o diretor jurídico das Organizações Globo, Carlos Araújo; e o
coordenador do Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores do Tribunal de
Justiça – Cetra, Luiz Antonio Rodrigues da Silva.
Participe da campanha e expresse seu desejo. Acesse: http://doarelegal.tjrs.jus.br/ preencha seus dados e ao final emita a certidão. O documento será prova de sua vontade, devendo ser guardado e mostrado a familiares e amigos, pois eles serão os porta-vozes do seu desejo de ser doador. A certidão não tem validade jurídica, mas pode salvar vidas!
Comunicação Social TJSP
– LV (texto) / AC e GD (fotos)
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