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terça-feira, 25 de setembro de 2012


11/09/2012 - TJSP lança a campanha Doar é legal – a vida é recarregável
        “A doação de órgãos é sublime doação de AMOR. Gesto abençoado que devolve ao próximo o milagre da vida” (Paulo Bomfim)  

        O Salão dos Passos Perdidos do Tribunal de Justiça de São Paulo foi palco hoje (10) do lançamento da campanha Doar é legal – a vida  é recarregável que busca conscientizar a sociedade sobre a importância de doar órgãos, bem como sensibilizar e orientar a população a respeito da possibilidade de contribuir com a continuidade da vida de outra pessoa. O desenvolvimento do Doar é legal – a vida  é recarregável só foi possível graças a várias parcerias. Agora, a continuidade da campanha depende além dessas parcerias, do ato mais importante que pode vir de cada um de nós: a ação de doar. "Agradeço aos nossos queridos parceiros: Amaury Jr., RedeTV, Rede Globo, Creci, Rotary club (distrito 4420), Guadalupe Filmes, ABTO, Leo Burnett e atores Gabriela Duarte, Cássio Gabus Mendes, Ana Lucia Torres e Domingos Montagner, cantor Luan Santana e a querida Regina Moraes, que abdicaram de seu tempo para se dedicar a essa causa", disse Claudia Conde Sartori – idealizadora e presidente do Comitê Social e Cidadania do Tribunal de Justiça (CASC).   
        A iniciativa é o primeiro projeto do CACS, criado em abril, para suprir a necessidade de integração do Judiciário com a sociedade, atuando na promoção e defesa dos direitos humanos, considerando que o Tribunal de Justiça não pode estar alheio às necessidades da sociedade, devendo conciliar o serviço judiciário e as ações sociais. Além disso, considerou-se também os princípios que norteiam a transparência, a responsabilidade social, a cidadania, a inclusão social e a valorização da vida e a necessidade de práticas sociais inovadoras, com ações direcionadas para a população.
        Falar da morte assusta. Viver é algo fantástico e a maioria das pessoas quer ter vida eterna. Mas, infelizmente, isso não é possível. Entretanto, há pedacinhos nossos que podem dar a outra pessoa o prazer de enxergar as flores e apreciar o pôr-do-sol; de tomar um copo de água quando se tem sede; de se alimentar quando se tem fome; de olhar para sua pele e tê-la reconstruída. Enfim, você pode ter vida mesmo após a morte.  Não terá a vida eterna, mas ela continuará em outras pessoas. O milagre da vida existe!
        Você já parou para pensar que a vida é recarregável? Já percebeu que o nosso corpo é fornecedor de vida mesmo após a morte? Não é loucura, isso é realidade! Uma realidade esquecida, pois não nos passa pela nossa cabeça que um dia possamos estar em uma fila de transplante de órgãos, ou seja, depender de um doador.
        A primeira pessoa a apoiar a iniciativa do TJSP foi o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o médico José Osmar Medina Pestana – considerado o maior especialista em transplante de órgãos do mundo que falou sobre O problema do transplante no Brasil e a doação de órgãos. Ele afirmou que a família tem que ser avisada sobre a vontade de ser um doador. O próprio médico Medina já deixou claro à sua família que deseja continuar a contribuir com a sociedade, doando seus órgãos. Muitos órgãos são perdidos quando a família ou amigos não sabem do desejo da pessoa, de doar seus órgãos e salvar vidas.
        Medina declarou sentir orgulho do fato de que no Brasil o assunto é tratado com seriedade; não há nenhum tipo de irregularidade. Há organização e coordenação do sistema e o comprometimento da sociedade brasileira e de um grande grupo de profissionais com excelente formação. Ele afirmou que a Secretaria Estadual de Saúde acompanha os casos – um a um – e, além disso, há supervisão do Ministério Público. Outro fato é que a legislação brasileira prevê pena de reclusão ao profissional que participa de qualquer ato irregular.
        No lançamento da campanha, o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, apresentou breve estatística com os números de transplantes realizados no Estado de São Paulo e salientou a importância da participação da sociedade civil em ações que mobilizem a população.
        Para o governador Geraldo Alckmin "essa atitude do TJSP vai aproximar mais ainda o Poder Judiciário da população". Ele falou sobre a importância da campanha Doar é Legal – A Vida é Recarregável. “Até quando a gente morre pode ajudar a viver.”
        O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Barros Munhoz, confessou que considera o Doar é Legal um dos mais importantes eventos de justiça participativa por conta do caráter humano e que há no Poder Judiciário sensibilidade, paternidade e solidariedade que às vezes são esquecidos.
        Segundo o presidente do TJSP, desembargador Ivan Sartori, "a campanha, além de abranger a população, beneficia os servidores e humaniza o Poder Judiciário".
        Participaram da solenidade o vice-presidente do TJSP José Gaspar Gonzaga Franceschini; o presidente da Seção de Direito Público, Samuel Alves de Melo Júnior; o presidente da Associação Paulista de Magistrados, Roque Antonio Mesquita de Oliveira; a coordenadora da área de Saúde da Escola Paulista da Magistratura (EPM), Vera Lúcia Angrisani, representando o diretor; a secretária de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda; o chefe da Assessoria Polícia Militar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, coronel PM Renato Cerqueira Campos, representando o comandante-geral; o poeta Paulo Bomfim; o coordenador da Central de Transplantes, Agenor Spallini Ferraz; o presidente do Rotary Clube de Praia Grande e governador do Distrito 4420 do Rotary Club Internacional, Marcos Luiz Zanardo; o diretor administrativo da Judcred, Cooperativa de Crédito dos Funcionários do Poder Judiciário de São Paulo, Paulo Carvalho Catelan; o deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira; o diretor jurídico das Organizações Globo, Carlos Araújo; e o coordenador do Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores do Tribunal de Justiça – Cetra, Luiz Antonio Rodrigues da Silva.
       
        Participe da campanha e expresse seu desejo. Acesse:
http://doarelegal.tjrs.jus.br/ preencha seus dados e ao final emita a certidão. O documento será prova de sua vontade, devendo ser guardado e mostrado a familiares e amigos, pois eles serão os porta-vozes do seu desejo de ser doador. A certidão não tem validade jurídica, mas pode salvar vidas!
                
        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / AC e GD (fotos)
        imprensatj@tjsp.jus.br

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