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Nossa Missão

Nossa Missão: “Resgatar a auto estima e despertar a cidadania das crianças e adolescentes de Boracéia e região, por meio de iniciativas educacionais, culturais e esportivas, visando à criação de oportunidades futuras para o bem-estar de toda comunidade”.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Crescendo sem drogas

APESAR DO ADOLESCENTE NÃO ADMITIR, OS PAIS MOLDAM PROFUNDAMENTE A SUA POSIÇÃO SOBRRE AS DROGAS.

JOVENS DE 15 A 17 ANOS
Nessa idade, o jovem já deparou com a droga e já tomou sua decisão de negar ou de aceitar. Os adolescentes de hoje são espertos sobre o uso de drogas, distinguindo não apenas entre as diferentes drogas e os seus efeitos, mas entre o uso ocasional e o vício. Eles testemunham muitos de seus colegas se drogando – alguns que não sofrem conseqüências óbvias ou imediatas, outros que acabam perdendo o controle. Para resistir à pressão do grupo, os jovens precisam de muito mais do que um simples aviso contra o perigo das drogas. Esse é o momento imprescindível para o pai contar sobre os efeitos potencialmente fatais da mistura entre diferentes tipos de drogas; sobre como o consumo de álcool, cigarros e drogas durante a gravidez pode prejudicar o feto; sobre como qualquer um pode se tornar um usuário crônico ou um viciado. e sobre a sofrer conseqüência  graves e fatais que até mesmo os usuários não viciados podem sofrer. A  maioria dos jovens dessa idade se preocupa com o futuro e prefere evitar que a droga estrague a chance de entrar em uma boa faculdade ou conseguir o primeiro emprego. Os jovens costumam ser idealistas, eles sonham em transformar o mundo. Diga à seus filhos que o uso de drogas não é um crime sem vitimas, e certifique-se de que eles entendem a conseqüência das drogas para a nossa sociedade. Certamente seu filho adolescente já ouviu sobre a polêmica da legalização da maconha e o uso medicinal da droga. A idéia de que uma droga ilegal possa trazer benefícios legítimos para a saúde provoca confusões. Agora que ele já tem idade suficiente para entender a complexidade do assunto, é importante discutir isso. Você pode aproveitar o gancho de uma notícia de TV, por exemplo. Informe-o que o ingredientes da maconha utilizado para fins medicinais – o THC é receitado na forma de um comprimido que não contém as substâncias cancerígenas da erva. Outros analgésicos contém morfina e codeína, ambos já considerado seguros para receita médica, mas somente depois de serem rigorosamente testados por organizações científicas. É importante que os pais encorajem e elogiem seus filhos por todas as coisas boas e escolhas positivas que fazem. Quando você sentir orgulho deles, diga. Saber que são admirados por adultos é altamente motivador e pode reforçar a posição de evitar as drogas. O adolescente também pode se sentir muito importante ao servir de modelo para os irmãos mais novos.

ENTENDA A RELAÇÃO ENTRE O USO DA MACONHA  E A VIOLÊNCIA NO PAÍS.
Uma pesquisa da parceria feita em bares de São Paulo indicou que muitos jovens relacionam o uso da maconha com a idéia de pureza, como se a droga os ajudasse a vislumbrar um universo mais simples, pacífico e harmônico. Eles acreditam que, ao fumarem maconha não estão agredindo ou prejudicando ninguém. Estão enganados. A idéia de que maconha é uma droga pacifica ou natural é totalmente falsa. Esses jovens ignoram as conseqüências reais do uso das drogas, tanto pra eles mesmos quanto para o resto da sociedade. Primeiro, é preciso lembrar que a maconha de hoje em dia não é natural coisa nenhuma, estando repleta de componentes químicos. Segundo, exemplo no mundo inteiro mostram que o uso dessa droga não traz paz ou harmonia para as sociedades onde ela é consumida ilegalmente: muito pelo contrário, ela financia o crime e leva jovens e crianças carentes a trabalharem para o tráfico.
O ele entre maconha e violência é fácil de entender. Explique para o seu filho que com o dinheiro que os usuários pagam pela maconha, os traficantes obtém recursos para contratar mão de obra e comprar armas. Os salários que os traficantes oferecem são muito altos, atraindo crianças e jovens moradores de favelas ou da periferia. Esses jovens começam fazendo pequenos serviços, como entregar a mercadoria para os compradores ou avisar os chefes  quando a polícia estiver chegando, e, pouco a pouco, vão subindo na hierarquia. Tornando-se gerentes e ajudando a organizar o crime. Uma pesquisa feita pela Fundação oswaldo Cruz, indica que, nas favelas cariocas, jovens ganham de 100 até 3.000 reais por semana para trabalhar no tráfico. Como os traficantes têm dinheiro, eles podem comprar verdadeiros exércitos, passando a controlar ruas, bairros ou regiões inteiras. Os moradores da cidade vivem com  medo e sob ameaça de roubos, assaltos e seqüestros. O tráfico é tão poderoso que a polícia no mundo inteiro se debate para combatê-lo, sem sucesso. O problema é que, enquanto  houver consumo, haverá produtores e distribuidores. A única medida realmente efetiva de combater o problema, portanto é diminuir o consumo. Quando não houver consumidores o suficiente, os traficantes serão obrigados a encontrar outra atividade. Explique esse ciclo para o seu filho; ajude ele a entender que, cada vez que ele fuma um cigarro de maconha, está colaborando para que os traficantes possam comprar e distribuir armas, contratar mão de obre e destruir o futuro de milhares de crianças e jovens. Diga que a violência nas cidades brasileiras chegou ao ponto que está porque alguém está financiando a criminalidade e esse alguém é um jovem como ele , pacífico, inocente, cheio de boas intenções, que fuma maconha apensando que esse é um problema só dele, e não do resto da sociedade.

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